sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Solidariedade com o povo norte-coreano!

Na noite da quinta-feira, dia 6 de setembro, membros da Dissidência-DF (formada pela parceria das células locais da Ação Avante e da Nova Resistência-Brasil) estiveram presentes em recepção na Embaixada da Coréia do Norte em comemoração ao aniversário da Fundação da República Popular Democrática da Coréia – mais conhecida como Coréia do Norte. Toda nossa solidariedade está com o povo coreano e nossa esperança, na paz mundial.

Antes, um pouco de contexto: recentemente vimos que a Coréia do Norte fez um lançamento de míssil e, em seguida, um teste de sua capacidade nuclear. O que a imprensa globalista não destacou é que desde agosto, Japão, EUA e Coréia do Sul tem realizado diversos exercícios militares conjuntos próximos à fronteira, que são atos de provocação e ameaça aos coreanos do norte. Um dos exercícios simulava simplesmente a invasão da Coréia do Norte e “decapitação” do regime, isto é, captura e assassinato do seu Chefe de Estado. É nesse contexto que ocorrem os lançamentos de mísseis coreanos (que não atingiram, não mataram nem prejudicaram ninguém).
Tente imaginar por um momento como seria se a Argentina e o Paraguai realizassem exercícios conjuntos com os EUA ao lado da fronteira brasileira, simulando a invasão do Brasil e captura e assassinato do presidente brasileiro (por exemplo, o Lula, quando este estava no auge da sua popularidade ou quem quer que fosse). Ou ainda: o que o presidente Trump, dos EUA, faria se a Rússia realizasse exercícios militares conjuntos com o México, próximo à fronteira, simulando a invasão dos EUA e deposição do presidente americano? Se seu vizinho chama os amigos dele e fica na cerca, em frente à sua casa, ostentando armas e dando tiros pro alto e gritando que vai invadir sua casa e matar você, você tem o direito de dar tiros de advertência pro alto em resposta. A resposta norte-coreana foi, portanto, uma demonstração de força e uma reação legítima e inclusive modesta a uma provocação e ameaça gravíssima.

É importante frisar que essa não é simplesmente uma questão “ideológica”, mas antes uma questão de direito à auto-defesa e soberania. Tanto Brizola (de esquerda) quanto Enéas Carneiro (de direita) e até mesmo o General Geisel, por exemplo, defenderam o direito do Brasil se armar nuclearmente para a defesa de sua soberania.

Solidariedade com povo norte-coreano! Por um Brasil soberano!
Isto é Dissidência. Soberania nacional e solidariedade inter-nacional.

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